segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PÉROLA DE DEUS

A pérola, uma das mais belas jóias naturais, é formada a partir do instante em que as ostras são agredidas por algum agente externo e liberam uma substância chamada nácar, cujo objetivo é envolver aquele elemento agressor e protegê-las. O acúmulo de várias camadas de nácar em movimentos concêntricos vai formar a pérola depois de algum tempo.

A felicidade é como a pérola que se forma dentro da ostra: nasce dos embates de cada dia no esforço da transformação no reino do sentimento.

Portanto, mesmo com os problemas e dificuldades, não desanime ou interrompa teus ideais de espiritualização. A seu tempo, perceberás um clarão reluzente na tua intimidade refletindo a riqueza e a sabedoria do Pai, que servirão para embelezar a vida e fazer-te mensageiro da paz em ti mesmo. É a pérola da alegria definitiva.

Ser feliz é estar bem consigo e com o mundo. É deixar a pérola de alegria luzir para tudo que vibra à tua volta. Ser feliz é desconhecer barreiras, porque a felicidade anda de mãos dadas com a fé. Ser feliz! Quanto significa essa expressão!

Abra-te para a vida sem medo ou culpa, acredite no futuro, trabalhe e sirva, ame e perdoe. Inevitavelmente serás respondido pelas leis que conspiram a favor de teu progresso e ascensão.

Prossiga confiante na conquista de ti próprio e guarda inabalável certeza que foste criado por Deus para ser feliz na condição de “ostra da Terra” e pérola de Sua Criação.

Ermance Dufaux.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

QUANTO CUSTA UM MILAGRE ?

Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.

Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um
apartamento
num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: Somente um milagre poderá salvá-lo.

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.

O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.

Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.

Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi atendida!

O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos, disse ele sem esperar resposta.

Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão. Respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.

Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.

Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.
E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?

Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la. Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.

O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota: Que tipo de milagre seu irmão precisa?

Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.

Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.

Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro. É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.

Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neurocirurgia.

A operação foi feita com sucesso e sem custo algum. Alguns meses depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos. A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado.

A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...

Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...

* * *

Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor.

Quando o amor entra em ação, tudo vence e tudo acalma.

Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada.

Espalhe amor. 
Exerça a fraternidade diariamente.
Boa semana.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Teresa de Calcutá, Chico do Brasil... 
Wellington Balbo – Bauru – SP

Ambos nasceram em 1910, ela, Teresa de Calcutá, ele, Chico de Pedro Leopoldo. Ela uma mulher valente, ele um homem corajoso. Ela, católica, ele espírita, no entanto ambos portavam-se como verdadeiros integrantes da família universal. Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento. Seguiam o mesmo professor: Jesus,  tinham o mesmo sobrenome: amor, viveram para o mesmo objetivo: servir.
Ela recebeu o prêmio Nobel da Paz, ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos, queria ser pobre, nunca conseguiu. Seu coração transbordava riquezas; a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade. Dizia Teresa em toda sua simplicidade que a felicidade humana é impossível de ser mensurada. Como controlar em planilhas  estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento? Teresa tinha razão. Impossível mensurar a felicidade humana. Por isso trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, o Chico de Pedro Leopoldo, O Chico do Brasil, o mineiro do século  também queria ser pobre, sem sucesso. Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados que venderam e vendem milhares de exemplares em todo mundo. Poderia ter polpuda conta bancária, no entanto preferiu a simplicidade, mas nunca foi pobre, sua vida foi repleta de amigos dos dois planos, Chico era e será onde estiver um milionário; um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor...
Assim eram Teresa e Chico... franzinos fisicamente, mas colossais espiritualmente. Narram as páginas da literatura que quem se aproximava de Teresa, a Madre Teresa de Calcutá, não conseguia conter a emoção, devido a irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
O que a literatura diz de Teresa, reafirma com Chico. Aqueles que gozaram de sua convivência afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranqüilizava...
Chico e Teresa; Teresa e Chico...  É como se falássemos de amigos: “Oi Teresa!” “Bom dia, Chico!” Embora não os tenha conhecido, falar deles, de suas conquistas, realizações  e aventuras é como falar de amigos, porque com os amigos não há barreiras, não há inquietações, inexistem constrangimentos. Os amigos deixam-nos à vontade, sinto-me, pois, à vontade para escrever sobre Teresa e Chico os quais considero amigos; amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos...
Teresa e Chico; Chico e Teresa,  duas figuras que praticavam o amor, deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis a nos convidar para, dentro de nossas possibilidades obviamente, viver como eles, servindo e amando para a construção de um mundo fraterno e justo.
Pensemos nisso.



Wellington Balbo (Bauru – SP)
Wellington Balbo é professor universitário, escritor e palestrante espírita, Bacharel em Administração de Empresas e licenciado em Matemática. É autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.
wellington_plasvipel@terra.com.br
Blog: http://wellingtonbalbo.blogspot.com/

Li esta reportagem no site REDE AMIGO ESPÍRITA e fiquei bastante comovido pela relação deste dois representantes do amor e caridade. Coloco no blog por entender a relação com a nossa proposta: Construir um mundo melhor.

Abraços,

Ruy   

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ENCONTRO DE COLABORADORES DO BEM

Acabo de chegar da reunião do grupo fraternidade realizada do Pontal do Peba, extasiado pela felicidade. Os colaboradores compareceram maciçamente para colaborarem com o bem coletivo. Iniciamos com a exibição do curta “feridas abertas”, um retrato da fome nordestina mapeada pelo Pernambucano, médico e geógrafo Josué de Castro, que nos exprimiu a realidade da necessária aproximação em praticar a caridade e em cujo enredo relembra o sociólogo Betinho” Só a participação cidadã é capaz de mudar o país”. Após, explanamos sobre a organização da 1ª edição de atividades do grupo. O projeto visa contemplar cerca de 300 crianças com ações de cidadania e diversão. Os colaboradores se agruparam por afinidade em 5 grupos: estrutura,serviços, alimentação, diversão e distribuição de brinquedos
A determinação dos participantes é que desenha os rumos das atividades. Estamos de mãos dadas desde já para tocarmos o projeto.
Quero homenagear todos os participantes com este belíssimo trecho escrito por Mario Benedetti “Gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com o bom ânimo dando o melhor de si, agradecendo de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca”.
 Abraços fraterno.

domingo, 11 de setembro de 2011

Desejamos colher o que não plantamos
Quem semeia ventos, colhe tempestades. Quem planta abacaxi não colherá morangos. Estas são falas do colóquio popular que há muito freqüenta nosso universo para traduzir a individualidade inserida no proceder coletivo. Culpamos, em alguns casos, a escola por não educar as crianças para a sociedade esquecendo que a base da educação está no seio familiar, a escola funciona como coadjuvante na inserção do indivíduo para alcançar saberes necessários à vida social.
Culpamos algumas ações ou falta de ações como responsabilidades de governos, esquecendo que os governos são resultados de nossas escolhas. Culpamos alguém pela miséria coletiva localizada, esquecendo que " a miséria é a falta de amor entre os homens ".( irmã Dulce)
Tentamos achar um culpado pelas mazelas que nos deparamos no cotidiano e por falta de amor, enxergamos que são situações naturais da vida e que “Deus sabe o que faz”.
Evidente que há pessoas que não contribui para o alcance coletivo, enquanto representam a coletividade. Que na posição momentânea do poder, articulam para a centralização de ações em benefícios próprios.
Mas, até quando podemos esperar que a sociedade seja transformada, se na sacada de nossas janelas ficamos a esperar a transformação moral e ética de quem pode mudar os rumos para a fome, o direito a educação e saúde com qualidade, o direito à vida, e tantas outras alegrias almejadas por todos, se não às exercemos, se não somos atores da transformação?
Será se percebo que não é preciso nenhuma forma de governo político para abraçar o meu próximo mais próximo?
Que para inserir em minhas rotinas a prática do bem, que se apresenta em situação que não demanda recursos materiais, é necessário apenas de um olhar fraterno?
Somos individuais para nos tornarmos coletivos e construtores de nossa sociedade.
Queremos colher o que não plantamos: plantado amor, solidariedade, alegria e humildade, colheremos a felicidade. Esta sim é individual, e conseqüente à prática coletiva e ordenadora do bem.
Boa semana , pratique o bem. Onde? como ?  pergunte ao seu coração fraterno. Criado por Deus para o bem.

sábado, 10 de setembro de 2011

REUNIÃO DO GRUPO FRATERNIDADE

Após sólidas conversações com colaboradores do bem e interessados em participar da 1ª edição das atividades sociais do grupo, estaremos reunidos no dia 22 de setembro (quinta - feira), a partir das 19:30 no grupo escolar Douglas Apratto no povoado Pontal do Peba.
A data da reunião do grupo de Piaçabuçu está sendo agendada, publicarei em tempo oportuno. 
A programação consiste em exibiçãode vídeos, palestras e organização das tarefas por grupos.
Será um encontro ímpar, já que o entusiasmo e a vontade dos colaboradores são evidentes.
Manterei vocês cientes sobre os encaminhamentos do grupo.

Abraços fraternos,

domingo, 4 de setembro de 2011

BASTA UM MINUTO (Autor desconhecido)

Um minuto serve para você sorir.
Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho, olhar a flôr, sentir o cheiro da flôr, sentir a grama molhada, notar a transparência da água.
Basta um minuto para você avaliar a imensidão do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas voçê ouve o som dos pássaros que não voltam mais.
Um minuto serve para para você ouvir o silêncio, ou começar uma canção.
É num minuto que você dara o sim que modificará sua vida... e basta.
Basta um minuto para você apertar a mão de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você poderá sentir a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota, a amargura da incerteza, o gelo da solidão, a ansiedade da espera, a marca da decepção, e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples minuto, num simples minuto !
Num minuto você pode amar,buscar, compartilhar, perdoar, esperar, crer, vencer e ser...
Num simples minuto você pode salvar a sua vida...
Num pequeno minuto você pode incentivar alguém ou desanimá-lo!
Basta um minuto para você recomeçar a construção de um novo lar ou de sua vida.
Basta um minuto de atenção para você fazer feliz um filho, um aluno, um professor, um semelhante...
Basta um minuto para você enteder que a eternidade é feita de minutos.
É com este texto que inicio este blog, trazendo uma auto-reflexão sobre o que fazemos de nossos minutos.
Poderemos fazer milagres! exercer a FRATERNIDADE, é um exemplo e um convite para você.
Boa semana, com a presença de Deus e a lembrança do amor de cristo em todos os seus minutos.